O número de cirurgias eletivas na rede pública em Santa Catarina ultrapassou as 98 mil feitas no ano passado, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Foram 100.648 procedimentos de janeiro a julho, o que impactou na fila de espera. No momento, 57.327 pessoas aguardam por uma cirurgia eletiva no Estado.
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Os números levantados pela Saúde são preliminares e podem sofrer alterações, já que os hospitais têm até três meses para registrar os procedimentos no sistema. O Estado informou que tem fiscalizado a meta de realizar 25 mil cirurgias por mês.
Esses procedimentos, que não são considerados de urgência, tiveram represamento durante a fase mais aguda da pandemia, quando os hospitais precisaram direcionar os esforços ao atendimento de pacientes com Covid-19.
O secretário da Saúde, Aldo Baptista Neto, tem dito que o foco é chegar ao final de 2022 apenas com as pessoas que entraram na fila neste ano, ou seja, zerar a fila de anos anteriores. Para isso, foram traçadas estratégias paralelas, que incluem o acompanhamento dos hospitais e a depuração da fila. Este é um dos desafios da Saúde neste momento.
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Equipes e telemarketing estão trabalhando em cada uma das oito macrorregiões do Estado, e telefonam para saber a situação dos pacientes. Os dados preliminares mostram que, entre os inscritos na fila, 14.588 não têm atualização cadastral no sistema de saúde, 1.560 não querem fazer a cirurgia e 1.990 já fizeram o procedimento. Esses dados ainda não foram inseridos na fila de espera, segundo o secretário adjunto da Saúde Alexandre Lencina Fagundes.
Nos casos em que os cidadãos não estão sendo encontrados pelo telefone cadastrado, o Estado tem encaminhado os dados às secretarias municipais de Saúde para que eles sejam localizados. Esse fluxo foi pactuado pela Comissão Instergestores Bipartite (CIB). Segundo o regramento da deliberação, os municípios devem realizar até cinco tentativas de contato – por telefone e, se não for possível, pessoalmente.
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