Um levantamento do Núcleo de Estudos de Economia de Universidade Federal de Santa Catarina (Necat/UFSC) apontou que são mais de 872 mil pessoas com mais de 50 anos que não retornaram para tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 – o que corresponde a 43% do total. A faixa etária é considerada a mais vulnerável a casos graves, internação e mortes.
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O estudo usou como base a quantidade de pessoas que tomaram a primeira dose da vacina em Santa Catarina – e que, a esta altura, já deveriam estar com o esquema vacinal completo.
A faixa etária entre 50 e 69 anos é a que mais preocupa, com índices de adesão à dose de reforço muito abaixo da meta. Dos 60 aos 69 anos, quatro em cada 10 catarinenses não tomou a dose de reforço. Dos 50 aos 59 anos, seis em cada 10 estão com a vacinação atrasada.
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De acordo com o levantamento da UFSC, 90% dos mais de 1,1 mil óbitos por Covid-19 registrados em Santa Catarina em 2022 foram de pessoas não vacinadas, ou com a vacinação incompleta.
O número acende o sinal de alerta no momento em que o Estado passa por flexibilização das medidas de proteção – como o uso de máscaras em ambientes internos, que deixou de ser obrigatório. Há um entendimento, na área técnica da Saúde, de que é preciso mais do que nunca reforçar a importância de completar o esquema vacinal para reduzir o risco de novos surtos com casos graves de Covid-19.
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Ao anunciar a retirada das máscaras, na semana passada, o governador Carlos Moisés (Republicanos) acenou para a adesão dos catarinenses à vacinação como a responsável pela possibilidade de flexibilização. Mas a tendência é que a mensagem seja reforçada com alerta para a necessidade de aumentar a dose de reforço. Entre toda a população com mais de 18 anos, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, a adesão é de apenas 35%.
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