A Secretaria de Estado da Saúde recebeu há alguns dias representantes de uma empresa de pesquisas que reproduz em laboratório mosquitos aedes aegypti estéreis. É um novo tipo de controle biológico, uma técnica que já foi utilizada com sucesso em alguns lugares no Brasil e no mundo para reduzir a proliferação e conter as arboviroses.

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O contato é resultado de um pedido da Saúde à Fapesc, para que busque o que há de tecnologias disponíveis no mercado para ajudar a combater a dengue, que se tornou uma epidemia em Santa Catarina. O impasse para a implantação do projeto com os mosquitos estéreis, no entanto, é o custo. Somente para a Grande Florianópolis, o programa teria preço inicial de R$ 22 milhões em 2023, R$ 47 milhões em 2024, e depois um custo médio de R$ 40 milhões anuais.

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Na avaliação da Superintendência de Vigilancia em Saúde, a operacionalização só poderia ocorrer de forma tripartite, ou seja, subsidiada solidariamente entre Estado, municípios e governo federal. A Fapesc tem avaliado alternativas para levar a proposta adiante.

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Outro projeto na mira da Saúde, já adiantado pela coluna, é a utilização de mosquitos aedes aegypti contaminados com a bactéria Wolbachia, que impede que eles transmitam a dengue. Esse projeto está a cargo da Fiocruz. A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, solicitou ao Ministério da Saúde que Santa Catarina seja incluída entre os estados prioritários para realização de projetos de pesquisa, incluindo o Projeto Wolbachia – mas ainda não houve resposta.

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O superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, disse que apesar da recente queda das temperaturas no Estado, a dengue continua sendo uma preocupação porque a população do vetor adulto ainda deve demorar pelo menos ais quatro semanas para reduzir. No momento, a região Oeste passou a inspirar maiores cuidados.

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