O aumento no número de casos de internações de crianças e bebês por síndrome respiratória em Santa Catarina levou a Superintendência de Vigilância em Saúde e a Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (DIVE) a emitirem uma nota de alerta e, entre as recomendações, reforçarem a orientação do uso da máscara como “estratégia abrangente para proteção individual e coletiva contra infecções respiratórias”.
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Desde março, as máscaras não são mais obrigatórias em Santa Catarina. Mas a Secretaria de Estado da Saúde manteve a recomendação de uso, especialmente como estratégia de enfrentamento à Covid-19.
Outros pontos reforçados na nota de alerta são a testagem de pessoas com sintomas gripais – para que seja feito o isolamento e rastreio de contatos em caso de Covid-19 – e a necessidade de se vacinar, não apenas contra a Covid-19, mas também contra a gripe. O documento ressalta que a vacinação das gestantes, em especial, ajuda a proteger os bebês nos primeiros meses de vida e é uma estratégia fundamental para redução dos casos de síndrome respiratória.
O documento também ressalta a necessidade de manter os espaços bem ventilados e chama atenção para a “etiqueta da tosse” – medidas válidas mesmo em caso de outros vírus respiratórios, como o sincicial, que tem sido identificado na maioria das crianças com síndrome respiratória em SC, e que costuma evoluir como um resfriado comum – mas pode causar complicações, como pneumonia, em bebês com até um ano e também em idosos. Para esse vírus não há vacina, mas existe um protocolo de atuação que deve ser seguido.
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O aumento no número de casos de síndrome respiratória é apontado como a principal causa para a lotação das UTIs neonatais e pediátricas em Santa Catarina. Em todo o Estado, a alta demanda provoca 100% de ocupação dos leitos.
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