O mapa de risco enviado nesta quarta-feira (2) pelo Estado às prefeituras traz uma situação semelhante à da última semana, com cinco regiões nível gravíssimo. Isso significa que um terço do território de Santa Catarina permanece no mais alto índice de classificação para a evolução da pandemia.

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Os dados do monitoramento também indicam que a curva de casos confirmados continua ascendente no Estado. São 8.610 casos ativos nesta semana, 7% a mais do que na semana anterior.

No mapa, a diferença em relação ao último relatório é que o Extremo Sul, que figurava nessa classificação na semana passada, baixou para nível grave. Já a região Oeste subiu de grave para gravíssimo no mapa atual. Além do Oeste, estão em nível gravíssimo o Alto Vale do Itajaí, região Carbonífera, Meio Oeste e Nordeste. Todas aparecem em vermelho no mapa de classificação de risco.

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As demais regiões do Estado – 11 no total – aparecem em laranja, que indica classificação grave. É o equivalente a 70% do território de Santa Catarina.

O relatório alerta, no entanto, que há três regiões com nível 3 de risco. Isso significa que estão próximas de saltar para o nível gravíssimo, se não houver um cenário melhor nos próximos dias. Trata-se do Alto Vale do Rio do Peixe e das regiões de Laguna e Xanxerê.

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Classificação de risco
Classificação de risco (Foto: Reprodução)

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A classificação de risco considera o isolamento social, o índice de testagem, a ampliação de leitos e o fluxo de assistência. Assim como nas semanas anteriores, o isolamento social continua sendo o parâmetro mais preocupante. Exceto o Planalto Norte, que aparece em nível grave, e o Extremo Oeste, em nível alto, todas as demais regiões estão em vermelho no mapa, o que indica risco gravíssimo.

O segundo ponto crítico é a testagem e isolamento de casos. Novamente, com exceção do Planalto Norte e do Extremo Oeste, todas as regiões estão em nível gravíssimo para esse parâmetro.

O melhor resultado do Estado é na reorganização de fluxos assistenciais.

O que muda

De acordo com decreto estadual, os municípios que estão nas regiões de nível grave ou gravíssimo devem adotar uma série de restrições. No último grau da tabela, as cidades precisam suspender o atendimento presencial nós órgãos públicos, por exemplo.

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Os espaços públicos de uso comum, como parques, praias e praças, podem ser frequentados apenas para atividades físicas individuais. O acesso de público em competições esportivas e as atividades em espaços de lazer, como teatros, cinema, bares, bem como a realização de shows e eventos que causam aglomeração também estão proibidos e as aulas presenciais ficam suspensas.

​As restrições são semelhantes para o nível grave de risco. A principal mudança é que, nessas cidades, o setor público pode trabalhar de forma presencial desde que respeitada a lotação de 30% do total de agentes públicos em exercício. A circulação dos ônibus intermunicipais é liberada.

A Secretaria de Estado da Saúde pede que os municípios informem, por e-mail, que medidas foram tomadas, para que haja controle do resultado dessas iniciativas sobre o número de novos casos confirmados.

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