A confirmação da vitória de Joe Biden nas eleições norte-americanas pode ser lida de diversas maneiras. A mais importante delas é a de que Biden varrerá da Casa Branca a maior ameaça à democracia que os EUA já enfrentaram – e, por consequência, é um golpe certeiro nos delírios antidemocráticos que rondam o planeta.
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Mas há outros efeitos colaterais. Entre eles os do mercado global, que reagiu bem às indicações de que o democrata era favorito no pleito. Biden é voltado ao multilateralismo, uma postura diversa da de Trump, que praticou o nacionalismo econômico e restringiu o comércio exterior.
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A eleição do democrata representa um freio às barreiras comerciais e boas oportunidades para o Brasil. Hoje, SC envia aos EUA madeira e produtos da indústria metal mecânica.
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Biden também representa uma trégua, ou ao menos um arrefecimento, na ‘briga de foices’ entre EUA e a China – o principal mercado externo brasileiro, e o maior parceiro comercial de Santa Catarina.
Exceto por alguma ‘surpresa’ da diplomacia ideológica brasileira, tudo indica que a derrota de Donald Trump colocará a política externa do Brasil nos eixos, o que nos poupará de um grande e pernicioso desgaste com os chineses. Eles estão entre os grandes consumidores do frango e da carne suína, nossos principais produto de exportação.
O bom relacionamento do Brasil com a China garante a Santa Catarina a manutenção de um corredor de comércio fundamental para a saúde econômica do Estado, tanto no setor produtivo quando no portuário.
Em um momento delicado, de crise econômica pós-pandemia, a torcida, agora, é para que as inclinações ideológicas não façam sombra às oportunidades.
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