A rosa que homenageia Anita Garibaldi, plantada no dia 18 de fevereiro nos jardins do Palácio Cruz e Souza, em Florianópolis, é resultado de uma feliz combinação entre história, ciência e tecnologia. Foi clonada do espécime original, que veio da Itália, nos laboratórios da Unisul, em Tubarão.
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O professor e pesquisador Júlio Cesar de Oliveira Nunes, diz que o processo de clonagem da rosa plantada em Florianópolis é simples. Mas outro tipo de reprodução, mais elaborado, é preparado para distribuir mil exemplares da rosa por todo o Estado, no ano que vem.
As mudas serão multiplicadas por meio da biotecnologia, com clonagem in vitro. Crescerão em tubos de ensaio, em ambiente controlado e asséptico. Esse tipo de processo é ideal para reproduzir um grande número de clones, em um curto período de tempo. Dois alunos do curso de Agronomia são responsáveis pelo trabalho de multiplicação.
As rosas clonadas passaram por um upgrade depois de chegarem da Itália. As mudas tinham fungos e déficit nutricional. Foram tratadas e recuperadas, para que reproduzissem com o máximo de qualidade. Todo esse processo levou 60 dias.
A expectativa dos pesquisadores é que as primeiras mudas clonadas in vitro fiquem prontas em janeiro do ano que vem. A rosa será o símbolo do bicentenário da heroína catarinense.
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