O rompimento de um reservatório de água no Bairro Monte Cristo, em Florianópolis, coloca no colo do novo presidente da companhia, Edson Moritz, uma crise sem precedentes. Moritz teve o nome aprovado pelo conselho da Casan há menos de 15 dias, em uma troca de comando que teve como pano de fundo um descontentamento do governador com a gestão da companhia.

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Jorginho Mello (PL) justificou a troca como um ajuste de engrenagem. A substituição na Casan integrou uma minirreforma administrativa que afetou também o comando da Secretaria de Administração Prisional e a diretoria de Comunicação do governo nas últimas semanas.

Na Casan, a informação que corre nos bastidores é de que o governador vinha recebendo reclamações de prefeitos sobre a atuação do então presidente, Laudelino Bastos. Fontes internas, no entanto, negam essa versão e afirmam que houve problemas de relacionamento com a equipe.

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Edson Moritz chegou com respaldo ao primeiro escalão. Prova disso é que recebeu na Casan, nos últimos dias, alguns dos secretários mais próximos de Jorginho, como a secretária de Governo, Daniele Porporatti – braço direito do governador.

A tragédia que ocorreu no Monte Cristo será um batismo de fogo para o novo presidente. A resposta da Casan ao incidente selará o futuro não apenas de Edson Moritz no governo, mas da própria companhia.

Veja imagens do rompimento:

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