O voto da relatora no Conselho Superior do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), procuradora Lenir Piffer, para desarquivar as investigações sobre a responsabilidade de Carlos Moisés (PSL) na compra dos respiradores da Veigamed, traz um fato novo ao processo de impeachment do governador, a apenas três dias do julgamento final.
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O relatório da procuradora Lenir Piffer avaliou haver indícios de omissão de Moisés na compra dos 200 respiradores, pelos quais o Estado pagou antecipadamente R$ 33 milhões. Dois procuradores, Davi do Espírito Santo e Mario Luiz de Melo, pediram vista. Com isso, o julgamento do relatório é adiado.
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O parecer da procuradora foi lido durante a sessão do Conselho Superior do MPSC, nesta terça-feira. O órgão colegiado analisava a decisão do Procurador Geral de Justiça, Fernando Comin, de arquivar o inquérito que envolvia o nome do governador.
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Essa análise, por parte do Conselho, é praxe no Ministério Público. O relator informa se concorda ou discorda do arquivamento do inquérito, e os demais membros do colegiado votam no parecer.
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A inclusão do arquivamento na pauta desta terça-feira, às vésperas do Tribunal de Julgamento do impeachment, incomodou a defesa do governador Carlos Moisés. O advogado Marcos Fey Probst reclamou não ter tido acesso à íntegra dos autos do inquérito, e pediu o adiamento. Como não foi atendido, retirou-se da sessão e abriu mão da sustentação oral. A defesa de Moisés tentará anular a sessão.
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