A segunda metade do mandato de Carlos Moisés (PSL) deverá ser desenhada pela minirreforma administrativa que o governo pretende entregar nas próximas semanas à Assembleia Legislativa. A adequação de pastas e cargos promete consolidar apoios e selar alianças ensaiadas desde o arquivamento do primeiro processo de impeachment.

Continua depois da publicidade

> Governador Carlos Moisés se prepara para sair do PSL

As alterações que estão sob análise podem indicar quais são os postos-chave nesta nova fase do governo, em que as portas estão abertas aos partidos e, em especial, à Alesc. É o caso da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, que está sem titular desde que o governador retomou o cargo, no início de dezembro, e dispensou Henry Quaresma.

> Análise: Com meio milhão de infectados, SC precisa estabelecer quantas vidas ainda pode salvar

Ao longo da primeira fase do governo, a pasta foi desidratada e passou de 150 para 50 cargos. É provável que a reforma administrativa faça um remanejamento de vagas e torne a secretaria mais robusta novamente, o que deve potencializar o peso do cargo para o futuro secretário.

Continua depois da publicidade

> Coronel Evaldo Hoffmann deixa comando da Polícia Militar Rodoviária

Não é pouca coisa: o Desenvolvimento Econômico é de onde sai a pauta positiva do governo, com novos investimentos e parcerias. Um prato cheio, reservado possivelmente a um novo nome. Nos bastidores, um dos nomes apontados para assumir a secretaria é o do deputado Valdir Cobalchini (MDB).

> Anderson: Em SC, Baleia Rossi faz campanha pela presidência da Câmara

Outras pastas que entram no possível ‘bolo’ a ser repartido pelo governo são a Saúde e a Infraestrutura – duas das mais importantes frentes da administração. Mas o desempenho dos titulares, o médico André Motta Ribeiro, e o tenente-coronel da Polícia Militar, Thiago Vieira, é bem avaliado na Casa D´Agronômica, e isso pode segurá-los no cargo por mais tempo.  Uma das hipóteses avaliadas é de que os dois sejam convidados a retomarem as vagas de secretário-adjunto em suas pastas, posto que ambos ocuparam antes de serem promovidos ao comando.

A coordenação dos ajustes está a cargo do secretário da Casa Civil, Eron Giordani, a quem cabe dar a nova “cara” do governo Moisés. A minirreforma deve entrar na Alesc no mês que vem.

Participe do meu canal do Telegram e receba tudo o que sai aqui no blog. É só procurar por Dagmara Spautz – NSC Total ou acessar o link: https://t.me/dagmaraspautz​

Continua depois da publicidade