O grupo Almeida Junior emitiu nota em que afirma que a oferta de respiradores para o Governo de Santa Catarina, que veio a público nesta segunda-feira (6), não está condicionada à reabertura dos shoppings que a empresa mantém no Estado. O comunicado lamenta o mal entendido e diz que a empresa está comprometida em atenuar o impacto da pandemia de coronavírus em parceria com o Governo do Estado e as prefeituras.
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"A redação da carta pode gerar um mal entendido, por afirmar que os respiradores seriam doados no primeiro mês após a reabertura do comércio. A Almeida Junior lamenta o mal entendido e reforça que as doações de respiradores e outras atitudes de combate ao Covid-19 não dependem de qualquer atitude do governador ou de outra autoridade pública".
O e-mail enviado pelo CEO do grupo, Jaimes Almeida Junior, foi publicado nesta segunda pelo Estadão. No texto, além dos respiradores, a empresa propõe o uso dos estacionamentos dos shoppings para campanhas de vacinação e de testagem rápida para coronavírus, com apoio de funcionários da segurança e da brigada de incêndio dos empreendimentos.
O Governo do Estado informou que tem "total interesse" na doação dos respiradores e agradeceu o apoio. A proposta de usar os estacionamentos dos shoppings para vacinação e testes de coronavírus está sob análise do Centro de Operações e Emergências em Saúde (COES), da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Em relação à reabertura do comércio, incluindo shoppings, o Governo de Santa Catarina informa que a proposta "ainda está em discussão pelo Núcleo Econômico, composto por membros do Governo no Estado, as principais entidades do setor produtivo e representantes da Assembleia Legislativa, da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) e do Ministério Público".
Veja a nota de Almeida Junior na íntegra
A Almeida Junior esclarece que jamais condicionou a doação de respiradores à reabertura dos shoppings no Estado de Santa Catarina. Em carta enviada ao governador do Estado, Jaimes Almeida Junior, fundador e presidente da companhia, lista as ações que a empresa está tomando para auxiliar no combate à Covid-19. Uma delas era a busca de 12 respiradores. A redação da carta pode gerar um mal entendido, por afirmar que os respiradores seriam doados no primeiro mês após a reabertura do comércio. A Almeida Junior lamenta o mal entendido e reforça que as doações de respiradores e outras atitudes de combate ao Covid-19 não dependem de qualquer atitude do governador ou de outra autoridade pública. O grupo está comprometido a atenuar o impacto do Covid-19 na saúde do povo catarinense e na economia do Estado em parceria com governo e prefeituras.
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