A operação que prendeu o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina, Silvinei Vasques, também cumpriu mandados de busca e apreensão contra dois agentes da corporação lotados no Estado.

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Quem é Silvinei Vasques, ex-chefe da PRF de SC

Um deles é o ex-corregedor Geral da PRF, Wendel Benevides Matos. Exonerado em 5 de abril pelo novo comando nacional da PRF, sob suspeita de “parcialidade na função” e falta de confiança, Wendel foi transferido de Brasília para a Universidade Corporativa da PRF, em Florianópolis.

Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques é preso em Florianópolis

A exoneração usou como base em um parecer da Controladoria Geral da União (CGU) sobre a atuação da Corregedoria da PRF nos eventos que envolveram a corporação no segundo turno das eleições presidenciais. Cabia ao controlador avaliar os bloqueios de fiscalização das estradas no Nordeste por policiais rodoviários, que teriam dificultado o acesso de eleitores aos locais de votação, e a contenção das manifestações que fecharam rodovias após a divulgação do resultado da eleição. Santa Catarina foi o estado mais afetado pelo fechamento de estradas.

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A suspeita que recaiu sobre Wendel Benevides Matos, segundo a CGU, é de que teria agido parcialmente e mantido a Controladoria inerte para proteger o então diretor geral da PRF, Silvinei Vasques.

O segundo mandado de busca e apreensão em Santa Catarina é contra Antonio Melo Schlichting Junior, ex-diretor geral de Combate ao Crime. Atualmente, ele está lotado na 1ª Delegacia da PRF, em São José.