A decisão do ministro Alexandre de Moraes de determinar a soltura de 173 presos pelos atos de vandalismo no dia 8 de janeiro inclui 26 catarinenses. As informações são da deputada federal Julia Zanatta (PL), que tem acompanhado a situação dos detidos em Brasília. A Defensoria Pública Estadual, que prestou assistência inicial aos presos de SC, ainda não se manifestou.
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São ao todo seis mulheres e 20 homens catarinenses. Com a liberação eles estão autorizados a retornar para casa, mas serão monitorados por tornozeleira eletrônica. Também estão proibidos de usar redes sociais e de sair do país.
Presos em Brasília não entendem consequência dos atos de 8 de janeiro, diz advogado
A deputada Julia Zanatta diz que as famílias que a procuraram nas últimas semanas relataram ter pouco acesso a informações sobre os presos. Ela visitou recentemente a unidade prisional da Colméia, em Brasília, onde estão as mulheres detidas pelos atos de 8 de janeiro, e se manifestou pedindo individualização das condutas porque, segundo ela, há mulheres presas que afirmam que não estavam presentes na invasão.
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Nesta quarta-feira (1), a deputada disse à coluna que os critérios de soltura também não estão claros.
– É necessária a individualização para separar quem de fato vandalizou e quem não estava presente. Não se sabe o critério das prisões, nem da lista de liberação. Precisamos saber qual o critério para soltar ou manter as pessoas presas – afirmou.
Não há informações confirmadas sobre a identidade dos catarinenses liberados, e se estão retornando para o Estado.
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