A soltura do tenente-coronel Mauro Cid, após ter a delação aceita pela Polícia Federal e homologada pelo Supremo, levantou a hipótese de Silvinei Vasques, preso desde 9 de agosto, buscar um acordo semelhante. A hipótese, no entanto, é considerada nula por fontes próximas ao ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que foram ouvidas pela coluna.
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O advogado de Vasques, Eduardo Pedro Nostrani Simão, já havia dito, logo após a prisão, que seu cliente não faria uma delação. Ele foi preso por suposta interferência no 2º turno das eleições de 2022. A defesa já apresentou pedidos de liberação de Vasques, mas não foi atendida.
Vasques continua detido no Presídio da Papuda, em Brasília, mas foi transferido de ala por motivos de saúde. Atualmente, está no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), e divide cela com ex-policiais e presos provisórios que têm direito a prisão especial.
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O ex-diretor da PRF tem recebido familiares e conhecidos na prisão. A deputada Julia Zanatta (PL) relatou que ele havia emagrecido consideravelmente. Celíaco, Vasques teve dificuldades em se adaptar à alimentação do sistema prisional.
A impressão de pessoas ligadas a Silvinei Vasques é que a prisão deve fazê-lo desistir de uma possível candidatura nas próximas eleições municipais. Ele ensaiava disputar a prefeitura de São José, na Grande Florianópolis, plo PL.
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