Fazia pouco mais de um mês que Douglas Gonçalves Romano dos Santos, 23 anos, havia deixado o programa federal de proteção à testemunha quando foi executado na noite deste domingo (23), em Balneário Camboriú. Delator de uma facção criminosa do Rio Grande do Sul, ele marcou sua localização recentemente em uma publicação no Facebook. E pode ter indicado onde estava aos seus rivais. As informações são da Gaúcha ZH.
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No dia 2 de fevereiro, criminosos gaúchos tentaram assassinar Douglas na saída de um baile funk, em Camboriú. O delegado Eibert Moreira, diretor de Investigações do Departamento de Homicídios do RS, relatou à Gaúcha ZH que o veículo usado no ataque havia sido roubado em Porto Alegre, no dia 23 de janeiro. Os criminosos vieram a Santa Catarina com a missão de executar o delator.
De acordo com o delegado, eles provocaram uma briga generalizada na casa noturna, o que fez com que Douglas saísse para a rua. Baleado, ele sobreviveu ao ataque.
Neste domingo, Douglas foi atingido por cinco tiros de pistola 9 milímetros quando saiu de um carro de aplicativo. O crime ocorreu na Rua Justiniano Neves, no Bairro Pioneiros. Ele havia se mudado para uma casa nesse endereço há cerca de uma semana.
Investigação
O delegado Ícaro Malveira, da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Balneário Camboriú, fez as primeiras diligências nesta segunda-feira, e está em busca de imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a esclarecer o caso. A polícia trabalha com a hipótese de que o mesmo grupo que fez o primeiro atentado tenha executado Douglas.
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— A principal linha de investigação é nesse sentido, sem excluir outras hipóteses – informou o delegado.
A Polícia Civil gaúcha acompanha o andamento do caso com atenção. Segundo o delegado Eibert Moreira, o resultado das investigações pode repercutir nos processos em que Douglas foi delator.
Segundo a Gaúcha ZH, Douglas era ex-gerente do tráfico no Bairro Mario Quintana, em Porto Alegre. As denúncias dele revelaram detalhes sobre o funcionamento da facção, sequestros e esquartejamentos praticado pelo grupo. Mais de 60 processos por homicídio foram abertos com base nas informações.
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