O PSD em Santa Catarina continuará apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não estenderá o suporte ao senador Jorginho Mello (PL) no segundo turno em Santa Catarina. A decisão de manter neutralidade na disputa pelo governo do Estado entre Jorginho e Décio Lima (PT) foi tomada na manhã desta quarta-feira (4) em uma reunião de lideranças.

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No primeiro turno das Eleições, o PSD apoiou o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil), que terminou a disputa em 4º lugar com 555 mil votos. O presidente do PSD-SC, deputado Milton Hobus diz que a decisão foi deixar o partido livre em SC, “até por ter apoiado outro candidato no primeiro turno.”

– Seria oportunismo nosso apoiar uma eleição que está praticamente ganha em SC – apontou o deputado, que vai comunicar a decisão aos candidatos por telefone.

Com a deliberação, as lideranças poderão tomar decisões individualmente. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), já manifestou apoio a Jorginho Mello.

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Olho na Alesc

A posição do partido traz uma perspectiva importante para a disputa de poder na Alesc. Embora o PL tenha eleito a maior bancada, com 11 representantes, o PSD reelegeu seu grande articulador, o deputado Julio Garcia, que é conhecido como um moderador de forças no Legislativo.

Ao decidir não subir no palanque de Jorginho, o PSD indica que, se for eleito, Jorginho pode enfrentar um bloco de resistência na Alesc – apesar da bancada que elegeu.

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