A Defensoria Pública de Santa Catarina implantou em Itajaí, com apoio do Deap, o primeiro projeto de Constelação Familiar no Sistema Prisional do Estado, que inclui detentas do Presídio Feminino e agentes prisionais. É inspirado no programa realizado pela terapeuta Marilise Einsfeldt no estado do Amapá, com apoio do Tribunal de Justiça local.
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O projeto catarinense atua em duas frentes: de um lado, as presas do regime provisório passam por oficinas em que o foco é a responsabilidade pelos erros cometidos, voltar o olhar para as vítimas dos crimes, e reaproximação da família, com o resgate dos vínculos. De outro, os agentes recebem treinamento para que tenham as técnicas como uma ferramenta a mais de trabalho. A palavra-chave é humanização.
Reincidência
Os resultados do programa de Constelação Familiar, em Macapá (AP), não poderiam ser mais promissores. Houve melhora na relação entre as presas, entre elas e os agentes prisionais, e pacificação do sistema prisional. A longo prazo, reduz os índices de reincidência.
Entre os agentes prisionais, o projeto inclui profissionais de outras unidades, como Florianópolis e Itapema, que passarão por 12 meses de treinamento. A iniciativa é da defensora pública Carla Gerhardt, com o diretor do presídio, Ederson Cruz, e os agentes Adriana Lauth e Sandra Bossardi, além da terapeuta Marilise Einsfeldt.
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