Um projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú pode suspender atividades aquáticas no período de pesca artesanal da tainha, que vai de 1º de maio a 15 de julho. A proposta, apresentada pelo vereador Elizeu Pereira (MDB), mira na orla das seis praias agrestes – Laranjeiras, Estaleiro, Estaleirinho, Taquaras, Taquarinhas e Pinho.

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O rol de atividades que a proposta pretende proibir inclui surfe, stand up paddle, caiaques, jet skis, lanchas, veleiros e banana boats. O projeto também pretende suspender a navegação a menos de 1,5 mil metros da arrebentação, e a menos de 200 metros dos costões.

Na justificativa, o parlamentar diz que a pesca artesanal da tainha é patrimônio de Balneário Camboriú, reconhecido em lei desde 2019, e alega que as atividades aquáticas prejudicam a pesca da tainha ao dificultar o cerco e afastar os cardumes. A proposta prevê que o município estabeleça pena de multa para quem descumprir as regras.

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A pesca da tainha já impõe restrições aos esportes náuticos em outras cidades no Estado, especialmente ao surfe. Os conflitos entre pescadores e surfistas são comuns. No caso de Balneário Camboriú, a tendência é que o projeto leva a embates entre a pesca e o setor do turismo, afetado pela pandemia.

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