Bombeiros da reserva serão os responsáveis pela militarização da Escola Básica Melvin Jones, em Itajaí – a primeira no Estado a implantar gestão cívico-militar. A proposta foi apresentada pelo prefeito Volnei Morastoni (MDB) e a secretária de Educação, Elisete Furtado Cardoso, em audiência para pais, professores e a comunidade do Bairro Cordeiros, na terça-feira à noite.

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Os bombeiros deverão repassar aos adolescentes noções de respeito, disciplina, pontualidade, uso do uniforme e hierarquia. O modelo será aplicado aos alunos do 6º ao 9º ano, e a ideia é que comece a ser colocado em prática já no mês de agosto.

Os Bombeiros terão uma hora-aula semanal com cada turma. Toda parte pedagógica e direção da unidade continuarão sob comando do município. Major Ananias Carneiro, do Corpo de Bombeiros Militar de Itajaí, disse que a ideia é "desmistificar a visão errônea que muitas pessoas têm sobre a escola cívico-militar".

– Diferente de um colégio militar, o nosso intuito não é ser tão rígidos, mas realmente trabalhar com os estudantes essas questões (como disciplina e hierarquia) e torná-los cidadãos melhores.

O modelo a ser adotado em Itajaí é diferente do que foi implantado no Distrito Federal, e que inspirou iniciativas semelhantes em todo o país. Lá, a gestão das escolas foi compartilhada com policiais militares da ativa.

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