A prefeitura de Florianópolis tem um estudo em andamento sobre a implantação da Tarifa Zero no transporte coletivo. O levantamento ainda não terminou, mas já apontou que para o sistema funcionar é fundamental incluir verbas federais.

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O prefeito Topázio Neto (PSD) vem tratando do assunto junto à Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que reúne as maiores prefeituras do país.

Se conseguir viabilizar a Tarifa Zero, Florianópolis poderá ser a primeira capital no país a aderir ao modelo – que, por enquanto, está no restrito no Brasil a cidades de pequeno e médio porte. Em Santa Catarina são seis municípios com ônibus de graça. O maior é Balneário Camboriú.

O vereador Afrânio Boppré (PSOL), que coordena o movimento pela Tarifa Zero na Capital, teve acesso a dados enviados oficialmente pelo município sobre a utilização do transporte público. Hoje, Florianópolis tem em média quatro a cinco milhões de passageiros por mês.

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A prefeitura investe, em subsídios de gratuidade – para idosos, estudantes e pessoas com deficiência – de R$ 7 a 11 milhões por mês. O valor baixa no período de férias, quando os estudantes deixam de usar o coletivo para ir à escola ou à universidade. O custo total do transporte na Capital é de em média R$ 25 milhões mensais.

A administração pública em Florianópolis avaliou bem o primeiro teste com a Tarifa Zero, que ocorreu nos finais de semana durante a temporada. O modelo será retomado no próximo verão.

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