Prefeitos de Santa Catarina aparecem em um levantamento do G1 sobre as candidaturas que gastaram mais do que arrecadaram na campanha eleitoral. Volnei Morastoni (MDB), em Itajaí, e Mario Hildebrandt (Podemos), em Blumenau, estão entre os 10 prefeitos eleitos com maior déficit nas contas no país, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

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Os números não estão fechados, e as coordenações de campanha ainda podem incluir receitas até o fim do dia. Na manhã desta terça-feira, no entanto, ambos os prefeitos continuavam com déficit na página do TSE.

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Volnei Morastoni tem a campanha com a terceira maior diferença entre os gastos e a arrecadação no país, de acordo com o levantamento do G1. No TSE, aparecem entre os valores recebidos R$ 754.139, contra R$ 1.535.468,18 de despesas contratadas – uma diferença de pouco mais de R$ 781 mil.

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A assessoria do prefeito informou que desconhecia o déficit. A campanha tampouco se manifestou ao G1.

Já Mario Hindebrandt está em 9º lugar no levantamento. A coordenação financeira da campanha do prefeito de Blumenau informou que há um atraso na atualização dos dados por parte do TSE. Na página do Tribunal constam R$ 739.967 de despesas contratadas, contra R$ 452 mil em valores arrecadados.

A campanha, no entanto, informou que já apresentou ao TSE um total de R$ 602 mil em arrecadações, e outros R$ 138 mil serão informados ainda nesta terça. Com isso, o prefeito de Blumenau deve equalizar as contas.

Nos casos em que os gastos de campanha ficam acima da arrecadação, os partidos devem assumir a dívida. O MDB não se manifestou sobre a diferença na campanha de Volnei Morastoni.

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Os dados do TSE apontam que 314 prefeitos eleitos no Brasil gastaram mais do que arrecadaram nas campanhas eleitorais – um déficit de R$ 16,7 milhões. Há ainda 129 candidatos que não informaram nem o total de doações, nem o total de despesas.

O maior saldo negativo é do prefeito reeleito de Cuiabá (MT), Emanuel Pinheiro (MDB). O débito é de R$ 4,2 milhões.

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