A Praia de Gravatá, em Navegantes, terá mais um verão praticamente sem faixa de areia. O paredão de pedras, erguido para segurar a força das ressacas e reforçado recentemente, já faz parte da paisagem _ um problema que deve ser resolvido com o alargamento da faixa de areia, que está em fase de estudos. O levantamento é custeado pela iniciativa privada.

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O Instituto Renova Navegantes, que nasceu por iniciativa da Associação Empresarial de Navegantes (Acin), reúne empresários que financiarão o estudo. Em novembro, a entidade definiu a contratação por R$ 870 mil. Assim que for assinado, o levantamento tem prazo de entrega de seis meses, e um desafio: garantir uma obra perene, que sobreviva às ondas.

De mar aberto, a praia de Navegantes tem características diferentes de Balneário Camboriú, por exemplo, que trabalha num projeto semelhante. Por isso os modelos são estudados com cautela. São avaliados, por exemplo, projetos com barreiras submersas, enrocamento de pedras e pequenos molhes transversais _ experiências que tiveram êxito em outras praias mundo afora. Tudo para impedir que o mar invada a praia novamente.

Depois de pronto, o estudo será entregue à prefeitura para que dê andamento ao projeto. A Câmara de Vereadores precisou aprovar uma lei que permite ao município aceitar o levantamento oferecido pela iniciativa privada. Recebida a proposta, caberá ao município buscar recursos e licenciamentos. A estimativa inicial é que a obra custe entre R$ 20 e 30 milhões.

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