A reunião em Brasília com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), sobre o projeto de lei que trata do Marco Temporal, desapontou o governador Jorginho Mello (PL). O governo esperava que ele fosse mais receptivo ao pedido de urgência para votação do texto aprovado pela Câmara.

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A conversa foi amistosa, dada a boa relação que Jorginho mantém com Pacheco desde o período em que o governador era senador da República. Mas o presidente do Senado evitou firmar compromisso com a demanda do governador: disse que quer buscar diálogo e consenso sobre o tema, inclusive com o Supremo Tribunal Federal (STF), para evitar futura judicialização.

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Pacheco já havia afirmado, logo após a votação do projeto na Câmara, que não haveria urgência no Senado e que a proposta passaria pelas comissões temáticas da Casa. Ao governador, repetiu que esta deve ser a tramitação. Jorginho aconselhou o senador a não estender a discussão do projeto para evitar novas tensões.

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Ainda em Brasília, a reunião com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, deixou o governador mais otimista. Acompanhado da bancada catarinense, Jorginho pediu o co-financiamento de serviços prestados – na prática, que o governo federal ajude a custear procedimentos que hoje ficam exclusivamente a encargo do Estado. A ministra se mostrou sensível ao pedido do governador e dos deputados e disposta a conhecer de perto as necessidades de SC.