O primeiro levantamento indicou 14 marcas de tiro no Mercedes A200 onde estava o soldado da Polícia Militar, de folga, que foi vítima de cinco tiros na madrugada do último sábado (6) na Barra Sul, em Balneário Camboriú. O carro, que foi recolhido ao pátio do 12º Batalhão da PM, pertence a um empresário de Curitiba (PR) que estava no banco de passageiro.

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O soldado teve ferimentos nas pernas, nos braços e no ombro. Passou por cirurgia no fim de semana e, segundo o comandante do 12º Batalhão, tenente-coronel Alexandre Coelho Vieira, teve alta médica nesta segunda-feira – mas segue de atestado, sem poder trabalhar.

A Polícia Militar instaurou um inquérito, paralelo à apuração da Divisão de Investigações Criminais da Polícia Civil (DIC) para investigar se o alvo dos disparos era o soldado ou o empresário. O atirador estava em um Renault Duster preto roubado, com placas do Paraná. O carro foi abandonado após o atentado.

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– Queremos saber se o alvo era o empresário ou o policial. Não sabemos ainda de onde se conheciam, e se esse empresário sofria ameaças – disse o comandante.

O delegado Vicente Soares, responsável pelo caso, disse ainda no domingo que nenhuma hipótese está descartada. Mas não há indícios, pelo menos por enquanto, de que a ação integre alguma nova onda de atentados contra as forças de segurança no Estado. As equipes de inteligência das polícias não identificaram nenhuma movimentação nesse sentido.