Dois policiais militares foram presos temporariamente em Navegantes, nesta quarta-feira (14), suspeitos de participação na execução de dois homens a tiros em uma loja de conveniência no bairro Machados, no dia 29 de dezembro. A operação foi coordenada entre a PM e a Polícia Civil. A defesa dos policiais nega que eles tenham envolvimento com o crime.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp
A ordem de prisão dos policiais, que estão lotados no 25º Batalhão da PM, foi dada pela Vara Criminal de Navegantes e pela Vara de Direito Militar da Capital. Também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, contra os militares e contra outra pessoa que também é suspeita de envolvimento no crime, e que também foi presa.
O assassinato causou grande repercussão pela violência. Os assassinos chegaram ao local do crime encapuzados, atiraram contra dois homens, de 39 e 27 anos, e fugiram em seguida. Um deles morreu no local, e o outro no hospital. Testemunhas falaram em uma “chuva de balas”.
Câmera flagra homens sendo assassinados a sangue frio em bar de Navegantes
Continua depois da publicidade
A coluna apurou que as investigações conduzidas pela Polícia Civil apontaram que os policiais teriam cometido o duplo assassinato por encomenda. Para driblar as suspeitas, eles chegaram a divulgar a versão de que o crime seria um acerto de contas entre facções criminosas rivais.
Após a suspeita recair sobre os policiais, a Polícia Civil acionou a Militar, que instaurou uma investigação na Corregedoria-Geral.
O que diz a defesa dos policiais:
A advogada Mariana Lixa, que responde pela defesa dos policiais presos, diz que eles comprovarão inocência:
“Os policiais militares foram surpreendidos com a prisão temporária e a defesa afirma e reafirma que se tratam de excelentes policiais, com muitos anos de profissão e que não têm nenhum envolvimento com os fatos. Os militares estão à disposição das autoridades e prestaram esclarecimentos. A defesa acredita que os fatos serão elucidados e os policiais serão inocentados dessas acusações”.
Continua depois da publicidade