A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) iniciou testes com câmeras que têm tecnologia de reconhecimento facial. Os equipamentos foram cedidos pela empresa Telme, de São Paulo.
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Major Ricardo Sartori, coordenador de Mobilidade da Polícia Militar em SC, diz que nesta primeira fase é usado o banco de dados de pessoas desaparecidas para abastecer o sistema. A tecnologia cruza as imagens captadas pelas câmeras de monitoramento com as descrições faciais de pessoas que têm registro de desaparecimento, usando pontos e medidas do rosto como o comprimento da linha da mandíbula, o tamanho do crânio, a distância entre os olhos e a largura do nariz.
Além de auxiliar nas buscas, a opção por esse banco de dados, em detrimento de outros, evita problemas de invasão de privacidade por meio do sistema. O projeto é piloto, e as primeiras câmeras foram instaladas em Florianópolis, com a possibilidade de serem estendidas a outras regiões do Estado.
Balneário Camboriú, que costuma receber projetos-piloto da Polícia Militar, estava cotada para os testes. Chegou a ser visitada pela empresa que cedeu os equipamentos, no ano passado. Mas a instalação não foi possível porque a cidade ainda não tem sistema de fibra ótica suficiente para a transmissão de dados.
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