O policial militar Fernando Palhano Lopes, condenado a 20 anos e 10 meses de prisão pela morte da mulher, a policial civil Karla Lopes, pode ser expulso da corporação. Segundo o comandante-Geral, coronel Araújo Gomes, a PM aguarda receber a sentença para definir sobre o processo de exclusão. Ele já responde a um procedimento na Polícia Militar.
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Lopes, que é cabo da reserva, foi julgado nesta quinta-feira (20) em Itapema, onde ocorreu o crime. A condenação é por homicídio triplamente qualificado – feminicídio, assassinato por motivo torpe e por ter surpreendido a vítima.
O comandante-Geral explica que os parâmetros legais para expulsão variam de caso a caso.
— Em algum casos não podemos fazer antes da condenação. Em outros, após a condenação podemos fazer. Em outros, após a condenação somos obrigados a fazer, e, finalmente, em alguns casos, a perda da função já está na sentença.
No caso de Lopes, o comando aguarda acesso à sentença para avaliar qual é o alcance. Isso definirá que rumo tomará o processo.
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A defesa do policial militar ainda pode recorrer da decisão do júri popular. O advogado Luiz Eduardo Cleto Righeto disse que avalia a possibilidade de recurso.
Na manhã desta sexta-feira (21), o comandante do 12º Batalhão da PM, tenente-coronel Alexandre Coelho Vieira, disse que vai solicitar à Justiça que o cabo seja enviado a uma unidade prisional. Ele está detido em um quarto, no Batalhão, desde que foi preso, em dezembro de 2017.
Segundo o comandante, o batalhão não tem pessoal nem estrutura para manter um preso condenado pela Justiça.
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