O plantio de restinga na Praia Central de Balneário Camboriú – um dos condicionantes ambientais impostos pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) para as obras de alargamento – ficará para depois da reurbanização da orla. A mudança ocorre por um acordo entre a prefeitura, o IMA e o Ministério Público Federal (MPF).

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No mês passado, a instalação da restinga virou alvo de polêmica. O ex-prefeito Edson Piriquito (Republicanos) viralizou nas redes sociais com um abaixo-assinado online pedindo que o plantio fosse discutido em audiência pública e dizendo que a vegetação “mudaria as características da praia”. O novo prazo, no entanto, não tem nada a ver com a confusão: já vinha sendo negociado desde o ano passado pela Secretaria de Meio Ambiente. 

O entendimento é de que as obras de reurbanização poderiam causar danos à restinga – por isso foi autorizada a inversão de prioridades. No entanto, parte das mudas que já estão prontas serão plantadas na Barra Sul, em um projeto-piloto. O IMA solicitou essa etapa antecipada para avaliar a adaptação da vegetação à nova orla.

As dunas embrionárias e a restinga serão instaladas a cerca de 25 metros do atual calçadão. A empresa que fará a produção e a implantação das mudas foi contratada por R$ 1,2 milhão.

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