Um dos testes aplicados pela Polícia Científica de Santa Catarina no BMW em que estavam os quatro jovens que morreram na virada de ano em Balneário Camboriú é a contagem de monóxido de carbono. Um equipamento cedido pelo Corpo de Bombeiros é capaz de medir a quantidade de gás no ambiente.
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Essa análise permitirá à perícia identificar se, de fato, a falha encontrada no sistema de escapamento do carro pela Polícia Civil fez com que o veículo fosse “inundado” de gás tóxico pelo ar condicionado.
Uma equipe de engenharia forense está avaliando toda a mecânica do BMW, para verificar se houve de fato alguma falha no funcionamento do veículo, e quais as causas. Em nota, a montadora informou que nunca registrou problema semelhante na versão original do modelo, um i320 ano 2022, avaliado em mais de R$ 250 mil. As informações preliminares da Polícia Civil apontaram que o carro passou por um processo de customização para aumentar o ronco do motor.
A intoxicação por monóxido de carbono é até agora a principal linha de investigação da Polícia Civil – mas nenhuma hipótese está descartada. A Polícia Científica também realiza testes toxicológicos em amostras de sangue e urina dos quatro corpos, que ajudarão a esclarecer a causa da morte. Esse tipo de análise demora de 10 a 15 dias para ser concluída.
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