O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quinta-feira (7) a soltura do “pastor” Dirlei Paiz, de Blumenau, preso na 14ª fase da Operação Lesa Pátria, que apura os crimes relacionados aos ataques do dia 8 de Janeiro. A liberação foi confirmada pelo advogado Jairo Santos, que representa o blumenauense.
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Ainda não foi informado se o STF determinou alguma outra medida restritiva, como uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo. No início da noite, o advogado informou que estava tratando do processo de liberação no presídio.
Pastor de Blumenau preso foi acordado pela PF e tem cargo de confiança na Câmara
Paiz estava detido desde agosto, quando foi deflagrada a 14ª etapa da operação, que teve alvos em seis estados. Essa fase da Lesa Pátria mirou nos organizadores e incitadores da tentativa de golpe. Os alvos foram suspeitos de terem fomentado o movimento violento chamado de “Festa da Selma”, codinome usado entre manifestantes extremistas para se referir às invasões.
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Até ser preso, Dirlei Paiz tinha um cargo de confiança na Câmara de Vereadores de Blumenau. Era lotado no gabinete do presidente do Legislativo, Almir Vieira (PP), como coordenador político, com salário de R$ 5.075.
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