Bolsonaristas e candidatos ao governo do Estado, os senadores Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL) têm protagonizado uma curiosa disputa. Passaram a reviver o passado um do outro, ressuscitando antigos apoios aos governos Lula (PT) e Dilma (PT).
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A explicação está nos números: segundo a pesquisa Ipec contratada pela NSC, Jorginho e Amin estão tecnicamente empatados em segundo lugar, com 16% e 15%, respectivamente – e desejam capturar votos um do outro para crescer.
Fotos antigas dos dois senadores na companhia dos ex-presidentes petistas tomaram conta das redes sociais. O resultado foi que a temperatura subiu nesta terça-feira (6) em debate promovido pela Jovem Pan News, com direito a troca de acusações.
Uma fonte da campanha de Jorginho disse à coluna que havia um acordo de cavalheiros entre os dois, para não se atacarem na disputa no primeiro turno – mas o “combinado” teria sido desrespeitado, e a conversa desandou.
Para quem acompanha a política de SC, os antigos apoios não são novidade. Amin já subiu no palanque com Lula, em 2006. É um fato. Jorginho já integrou a base de apoio de Dilma. Desde então, indica o superintendente do Dnit em Santa Catarina.
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Fluidez de apoios é o sobrenome da política partidária brasileira. O curioso é que tenha virado ativo na disputa pelo voto bolsonarista.
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