A Advocacia Geral da União (AGU) manifestou-se contrária à ação movida pela Procuradoria Geral do Estado (PGE-SC), que pede ao Supremo Tribunal Federal respostas a uma série de questionamentos sobre os processos de impeachment de governadores. O documento, assinado pelo advogado Geral da União, José Levi Mello do Amaral Júnior, afirma que o governo teria outros meios de requerer o regras para o impeachment.

Continua depois da publicidade

> Bolsonaro terá que se manifestar sobre o rito de impeachment de Moisés

O texto diz que a PGE poderia ter optado por um mandado de segurança, por exemplo. Afirma que uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) – o tipo de ação movida pelo Estado – poderia representar uma interferência entre os poderes. “A atuação do Poder Judiciário na condição de legislador positivo afrontaria a independência conferida aos demais poderes para o exercício de suas funções constitucionalmente previstas”.

> Carlos Moisés aciona STF sobre impeachment nos estados

A manifestação da AGU representa a presidência da República. Até o fim do dia, ainda terão que se manifestar o Senado e o Congresso Nacional.

Continua depois da publicidade

A ação está sob responsabilidade da ministra Rosa Weber, relatora do caso. Assim que receber todos os pareceres, ela se manifestará a respeito a qualquer momento. A PGE levanta, na ação, 14 questionamentos. Entre eles, a legitimidade de impor crime de responsabilidade à vice-governadora, a formação das comissões que analisam os processos de impeachment, critérios para eleição dos membros do Tribunal Especial Misto (com parlamentares e desembargadores) e se há suspeição pelo fato do presidente da Assembleia Legislativa, que é quem instaura o processo, ser o terceiro na linha de sucessão.

Participe do meu canal do Telegram e receba tudo o que sai aqui no blog. É só procurar por Dagmara Spautz – NSC Total ou acessar o link: https://t.me/dagmaraspautz​