Avaliado em R$ 150 milhões, o Centro Administrativo do Governo de Santa Catarina, a sede do governo, poderá entrar na primeira leva de imóveis do Estado a constituírem fundos imobiliários para serem oferecidos ao mercado. É uma das propostas para levantar a arrecadação e sanear a Previdência. A ideia é que uma parte dos recursos seja usada para investimentos e outra fique com o Iprev, que administra as aposentadorias dos servidores estaduais.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias do Hora no Google Notícias
Com o fundo imobiliário, os imóveis são ofertados a cotistas e o Estado passa a ser o administrador do bem. Não abre mão do imóvel, mas passa a pagar aos demais cotistas pela utilização dos espaços.
A expectativa é que o primeiro fundo, de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões, seja lançado até meados do ano que vem. A Secretaria de Administração, em parceria com o Iprev, mapeou mais de três mil matrículas de imóveis que pertencem ao governo de Santa Catarina e que estão disponíveis para possível inclusão em fundo imobiliário. Juntas, elas somam R$ 15 bilhões em ativos.
Socorro à Previdência em SC inclui fundo de capitalização e militares
Continua depois da publicidade
Os fundos imobiliários integram o projeto de lei que será enviado pelo Estado à Alesc até o mês que vem com um pacote de soluções para o déficit do Iprev, mais a proposta para redução escalonada do desconto de 14% dos aposentados do Estado.
Atualmente, o Estado cobre o déficit da Previdência com recursos da Fonte 100, que são a fatia da arrecadação sem destinação prévia. Para 2023, a estimativa é que o débito seja de R$ 6 bilhões.
Leia também
Estado está disposto a discutir judicialização de medicamentos
SC mira “concorrência” dos estados vizinhos para atrair novos voos
O fenômeno de Porto Belo, a nova preferida dos investidores no Litoral de SC