Pablo Marçal mostrou mais uma vez no debate de segunda-feira (23) que é um pombo enxadrista. Sem propostas, sem compromisso com a política e a democracia, o candidato do PRTB e seu entorno apelam para a baixaria para monopolizar a repercussão do debate.

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A expressão chess pigeon (pombo enxadrista) foi cunhada por Scott D. Weitzenhoffer ao comentar um livro sobre evolucionismo e criacionismo. “Debater com criacionistas sobre o tópico evolução é comparado a tentar jogar xadrez com um pombo – ele derruba as peças, defeca no tabuleiro e volta voando pro seu bando para cantar vitória”, disse.

É o que faz Marçal, um esperto manipulador da economia da atenção: a “arte” de viralizar e se tornar assunto em tempos de excesso de informação.

O debate, promovido pelo Flow, conseguiu ser o mais propositivo até então, em uma campanha marcada por baixo nível e agressão. Marçal usou sua última interação para “derrubar as peças”, feito o pombo enxadrista. Advertido três vezes por descumprir as regras do debate, foi finalmente expulso.

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Logo na sequência, seu assessor foi o responsável por “defecar no tabuleiro” ao atingir com um soco o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB). A violência, por si só, já seria absurda e lamentável. Pior ainda que seja usada como estratégia para monopolizar atenção.

Mais uma vez, Pablo Marçal é o assunto que mais repercute após o debate. Não são as propostas, os embates entre os candidatos, mas a mais nova patacoada do candidato coach.

De novo, quem perdeu foi o eleitor.