Um incêndio na casa da família de um dos colaboradores da Justiça, na Operação Mensageiro, acendeu o alerta na equipe que investiga o escândalo do lixo em Santa Catarina, e levou à determinação de proteção policial aos familiares.
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Os detalhes do suposto atentado, como data e local, são mantidos em sigilo. Mas o fato é de conhecimento das defesas e um dos motivos para que a operação siga em segredo de Justiça.
Por esse motivo, o vazamento da identidade de alguns dos supostos colaboradores causou alvoroço na investigação. Houve receio de que delatores desistissem da troca de informações com os investigadores. Ainda na quinta-feira, um dos delatores chorou durante depoimento e disse estar temendo represálias.
Justiça proíbe divulgação dos nomes dos delatores da Operação Mensageiro
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Nesta sexta, a desembargadora Cinthia Scheffer proibiu a divulgação dos nomes dos delatores da Operação Mensageiro. No despacho, a desembargadora reforça a importância da liberdade da imprensa e assegura a cobertura da operação: “A liberdade de imprensa é um direito salutar em um ambiente democrático”. A decisão se restringe à identificação dos delatores.
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