A Operação Poseidon, deflagrada na manhã desta terça-feira (11) pela Polícia Civil do Distrito Federal, com apoio de Santa Catarina, prendeu três suspeitos em Itapema e um em Balneário Camboriú. A investigação apura um suposto esquema de fabricação e distribuição de drogas sintéticas entre SC e a região Central do país.
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Além dos mandados de prisão, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão no Estado, em Florianópolis, Balneário Camboriú, Itapema, São João Batista e Antônio Carlos, na Grande Florianópolis.
O braço catarinense da operação é conduzido pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ao todo, 25 policiais de SC participam do cumprimento de mandados, com o apoio de 18 policiais civis que vieram de Brasília.
Armas apreendidas
Foram apreendidos celulares, uma quantidade ainda não contabilizada de dinheiro, uma pequena quantidade de maconha e duas armas – uma escopeta calibre 12 e uma pistola 380 –, além de munições.
Os presos serão transferidos para Brasília, onde seguem as investigações. Há suspeitas, ainda não confirmadas, de que eles atuem em uma facção criminosa.
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Segundo o delegado Luis Felipe Fuentes, diretor da Deic em SC, os crimes investigados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil do Distrito Federal informou que há suspeitas de que os criminosos tenham adquirido imóveis no Estado com o dinheiro obtido pela comercialização dos entorpecentes, alguns deles avaliados em mais de R$ 1 milhão.
No total, foram expedidos 12 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão.
A operação
A suspeita é que parte do grupo que atuava em Santa Catarina era responsável pela produção e pelo fornecimento de drogas para os integrantes da organização no Distrito Federal. Conforme as investigações, os alvos mantinham laboratórios de drogas sintéticas como ecstasy e LSD nessas regiões e os traficantes revendiam os comprimidos em Brasília.
A Polícia Civil também informou que, em janeiro deste ano, o líder do grupo, morador de Santa Catarina, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) transportando 210 kg de cocaína no Estado.
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