Causadora das maiores crises do governo Moisés, a Saúde deve ser o grande trunfo do de Jorginho Mello no anúncio das metas cumpridas nos primeiros 100 dias de governo. O mutirão das cirurgias eletivas deslanchou e, no ritmo atual, a promessa campanha de zerar a fila de espera pode ser cumprida até antes do prazo de seis meses.

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Para dar conta da meta, o Estado conta com repasses dos poderes e do governo federal. Para isso, precisou de articulação política, negociação e projeto. Acertou na costura.

A secretária Carmen Zanotto admitiu que, durante a campanha, relutou em concordar com o prazo de seis meses, que considerava curto demais. Mas, já no comando da pasta, organizou o esforço coletivo dos hospitais do Estado para fazer a fila andar. A estratégia foi dar liberdade às unidades de saúde para que cuidassem da própria logística e acelerassem o trabalho. Do dia 6 de fevereiro, quando iniciou o programa, até a última sexta-feira (7), foram 25.687 cirurgias.

Outro acerto foi priorizar os pacientes oncológicos, que passaram a ser considerados casos sensíveis. A medida acelerou o atendimento para quem aguarda uma biópsia ou a remoção de um tumor.

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