A acusação que o governador Carlos Moisés (Republicanos) “jogou no ventilador” contra Jorginho Mello (PL) durante o debate da NSC TV, na terça à noite, é de que o senador teria feito lobby a favor da empresa que administrava o presídio de Lages, cujo contrato com o governo estava no fim.

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Portas fechadas

Moisés diz ter recebido Jorginho no gabinete em uma reunião, no final de 2020. Na época, o Presídio de Lages era administrado pela empresa Reviver, também de Lages. Jorginho, segundo o governador, questionou a licitação que indicaria a nova administradora da unidade penal. E defendeu a permanência da Reviver.

Interesse

O governador diz que depois de ouvir o senador consultou os dois secretários que eram responsáveis pelo processo licitatório, que já estava nas últimas etapas.

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– Analisamos todo o processo. Tudo estava sendo feito com transparência e sem qualquer irregularidade. Qual o interesse do senador ao questionar a licitação? Não sei. Quem deve ser questionado sobre isso é o próprio senador.

Economia

Com a revisão desses contratos, o Governo do Estado diz que economiza R$ 47 milhões ao ano.

O que diz Jorginho

Como adiantou a coluna de Anderson Silva, o senador Jorginho Mello está processando Moisés por calúnia e difamação pelas acusações feitas durante o debate. Além de um processo cível, apresentou uma representação criminal contra o governador em que afirma haver implicações de inegibilidade contra Moisés. A assessoria de Jorginho Mello diz que o governador terá que provar as acusações que faz contra o senador.

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