Faltando quatro dias para a retomada do julgamento do processo que pede a cassação do senador Jorge Seif (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o clima é diferente do que antecedeu o início da discussão em plenário. Hoje, a hipótese de um pedido de vista, que pode protelar a decisão, é vista como remota tanto da parte de Seif, quanto do PSD, que é autor da ação.
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O principal motivo para a mudança de cenário foi o prazo de 12 dias concedido pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, para voltar a discutir o processo. Ao suspender a sessão, no dia 4 de abril, ele disse que esperava que a Corte retornasse no dia 16 para concluir o julgamento. Foi um “recado” aos demais ministros, de que o prazo de suspensão reduz a margem para novos adiamentos.
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Sem a perspectiva de uma nova paralisação, pelo menos por enquanto, o placar continua sendo uma incógnita. Em Brasília, a maioria das fontes consultadas pela coluna acredita na hipótese de cassação do senador, reforçada pelo posicionamento da Procuradoria Geral da República Eleitoral, que é favorável à ação. Seif, por sua vez, tem afirmado a interlocutores que está bastante confiante no resultado. Ele falavam em pelo menos três votos favoráveis. Agora, já tem confidenciado que acredita em decisão unânime a seu favor.
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Na hipótese de cassação, o TSE terá que responder, ainda, se mantém o entendimento pela convocação de novas eleições, ou se abraça a tese do PSD de recontagem de votos, excluindo apenas a votação de Seif. Essa possibilidade tem ganhado força em Brasília ao longo das últimas semanas. Como a coluna informou anteriormente, entre os entusiastas estão Gilmar Mendes e Michel Temer.
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