A primeira-dama Késia Martins da Silva assumiu um papel ativo na campanha de Carlos Moisés (Republicanos), e colocará sua marca no programa de proteção e emancipação das vítimas de violência doméstica que a campanha de Moisés deve apresentar nas próximas semanas.

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Foi dela a proposta, acolhida pela campanha, de pagamento de um salário mínimo por seis meses às vítimas que integrarem o CadÚnico – cadastro federal de assistidos por benefícios sociais. Outra proposta integrada ao programa foi oferecer crédito às mulheres que queiram empreender após o processo de reabilitação. A ideia é reduzir a dependência econômica, que é um os fatores de perpetuação do ciclo de violência.

Professora aposentada, a primeira-dama é participante ativa das agendas e discussões centrais do mandato de Moisés e também coordena a Rede Laço, programa de incentivo ao voluntariado e de fortalecimento ao Terceiro Setor. Ela passou os últimos anos recebendo entidades e ouvindo de autoridades dos órgãos de segurança os desafios de frear as estatísticas de feminicídio e violência doméstica em Santa Catarina – o que a levou a discutir soluções.

As prostas que integrarão o plano vieram de conversas com os secretários de Estado e com a equipe de Késia, que é formada majoritariamente por mulheres.

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– Acreditamos que esse conjunto de ações vai ajudar as vítimas a se reerguerem. É uma oportunidade de reinício diante do trauma – avalia.

A primeira-dama tem participado intensamente dos bastidores da campanha. É ouvida desde a formatação do plano de governo até questões pontuais, como a mudança no visual do governador, que adotou um estilo mais informal.