Passada a diplomação, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve acelerar o anúncio dos indicados para assumir os ministérios a partir de janeiro – e, com isto, aumentam as expectativas sobre a confirmação de um nome de Santa Catarina no primeiro escalão.

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O principal “candidato a ministro” é Décio Lima (PT), que além de uma relação pessoal com Lula saiu das últimas eleições com crédito no partido ao levar, pela primeira vez, a esquerda ao segundo turno em Santa Catarina.

Décio estava entre os convidados da diplomação, no auditório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, na segunda-feira (12). Nos bastidores, os “ministeriáveis” peguntavam uns aos outros se já haviam recebido “a mensagem” pelo Whatsapp, referindo-se ao convite oficial. Décio estava entre eles.

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Outros nomes catarinenses também aparecem como cotados, como o do ex-ministro da Pesca, Altemir Gregolim, como adiantou Renato Igor em sua coluna, em novembro.

No momento, o principal obstáculo para que Santa Catarina emplaque um representante no ministério é a necessidade do governo Lula 3 de comportar a frente ampla que se formou no pimeiro e no segundo turno. Foram ao todo 15 legendas, que agora cobram espaço na composição – e a acomodação se torna mais desafiadora, o que tende a reduzir naturalmente as chances.

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Outro ponto a ser observado é que uma das principais apostas para um nome catarinense seria o Minitério da Pesca, que tradicionalmente teve ministros de Santa Catarina ao longo dos governos do PT. Ocorre que, embora haja intenção de Lula de recriar a pasta, não há consenso no Grupo de Transição sobre a viabilidade de devolver à Pesca o status de Ministério. É possível que permaneça como Secretaria, mas vinculada à Presidência da República, e não mais ao Ministério da Agricultura, como é hoje. Nesse caso, o nomeado não seria um ministro.

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