Presente na reunião de Lula (PT) com os governadores, na sexta-feira (28), o governador Jorginho Mello (PL) não participou da segunda etapa do encontro – um almoço com o presidente da República e o vice, Geraldo Alckmin (PSB) no Itamaraty.
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Oficialmente, o motivo da ausência foi uma agenda marcada previamente pelo governador com a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Jorginho foi tratar sobre a questão do Marco Temporal Indigena, como adiantou o colunista Evandro Assis. Segundo a assessoria do governador, a participação no almoço, que começou às 14h30min, atrasaria a agenda com a ministra. O horário do encontro com Rosa Weber não foi divulgado. O governador retornou a Santa Catarina ainda na sexta-feira à tarde.
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Jorginho Mello não foi o único ausente ao almoço com o presidente da República. Outros governadores bolsonaristas, como Romeu Zema (MG) e Tarcisio Freitas (SP), também não participaram. É um sinal de que a aproximação com o governo federal, estimulada por Lula, tem “limites” para os herdeiros dos votos de Jair Bolsonaro.
A reunião com o presidente da República foi bem avaliada pelo governo de SC. O objetivo do encontro era que cada Estado apresentasse seus principais gargalos, que dependem de solução do governo federal. Na lista de demandas de Jorginho Mello entraram pedidos de investimento em infraestrutura, em especial nas obras nas estradas, e requisição para abater os R$ 465 milhões que o Estado investiu em obras federais da dívida que SC tem com a União.
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A pauta encontra um impasse. O Estado já tentou a recuperação do valor no ano passado, mas esbarrou na previsão legal. Uma emenda do senador Esperidião Amin (PP) no orçamento de 2023 permite o abatimento, mas só do que for pago neste ano.
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