Desde o fim de semana, placas gigantescas de isopor foram parar na Praia Brava, em Itajaí, carregadas pelo mar. A chegada do material coincidiu com as chuvas fortes que causaram estragos no Litoral de Santa Catarina nos últimos dias.
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As estruturas imensas – algumas com mais de dois metros de comprimento – chamam atenção. No fim de semana, uma parte foi recolhida pela coleta de lixo. Mas novas placas apareceram na areia desde então. O material aparenta ter marcas de ferragens.
A coluna buscou fontes do setor portuário e Praticagem, para entender de onde vieram e o que podem ser as gigantescas estruturas de isopor. Uma das hipóteses levantadas é que as placas tenham se soltado de uma plataforma de petróleo em alto-mar.
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No entanto, isso faria com que as estruturas tivessem flutuado por longas distâncias. Elas terias sido visualizadas por embarcações que navegam pela região – o que não ocorreu.
Outra hipótese é que as placas façam parte da estrutura do clube flutuante que naufragou em Balneário Camboriú, em agosto, durante a passagem de um ciclone extratropical pela região – e que tenham se movimentado com a correnteza provocada pela enxurrada dos últimos dias.
Nos meses seguintes ao naufrágio, diversos materiais que integravam o flutuante foram parar em praias da região. O Ministério Público Federal chegou a abrir um procedimento para acompanhar a poluição causada pelos destroços.
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