O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, causou boa impressão na pesca comercial de Santa Catarina. Presidente do Sindipi (Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região), a maior entidade patronal do setor no país, Agnaldo Hilton dos Santos saiu entusiasmado do primeiro encontro com o ministro, em Brasília.

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André de Paula recebeu dos empresários uma carta de solicitações nesta semana, numa das primeiras agendas após assumir a pasta. O encontro foi organizado pelo Fórum Nacional de Aquicultura e Pesca (Fnap), do qual o Sindipi faz parte.

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-Surpreendeu muito o discurso. Entregamos uma carta de solicitação e colocamos à disposição o sindicato, o nosso corpo técnico, que ele já conhecia. Esperamos ter essa parceria com ele. Fiz um convite para ele conhecer a pujança da nossa indústria, do nosso setor – disse Agnaldo.

Otimista, o presidente do Sindipi foi além na avaliação da escolha do ministro:

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-Desta vez, acho que estamos no caminho certo.

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A entrega da pasta ao PSD foi comemorada pelo setor industrial da pesca, que tinha resistência a nomes do PV – partido cotado para assumir a Pesca – por avaliar que a tendência seria de uma política mais conservacionista.

Entre as demandas entregues por Santa Catarina ao ministro André de Paula está a reabertura do mercado da União Europeia, que o Brasil perdeu em 2017 por inadequação às exigências do bloco e ainda não conseguiu recuperar. Também estão na lista a isonomia de impostos entre as proteínas de origem animal, criação de linhas de crédito para os armadores da pesca, execução do Programa Nacional de Subvenção do Óleo Diesel, modernização do Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações por Satélite (PREPS), além de garantias de segurança jurídica para o setor.

Santa Catarina tem o maior polo pesqueiro industrial do país, mas o Brasil ainda engatinha no mercado mundial. O pescado é a proteína animal mais consumida do mundo – a estimativa da FAO é que a demanda aumente em 24 milhões de toneladas até 2030. Hoje, a produção nacional é de apenas 1,7 milhão de toneladas ao ano – o que indica o potencial do setor para crescer no país.

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