Especialistas de toda a região Sul do país estão reunidos em Florianópolis em um encontro organizado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Como não poderia deixar de ser, o assunto principal do Congresso Sul Brasileiro de Infectologia, que ocorre pela primeira vez em SC, são as últimas atualizações sobre Covid-19, a nova varíola, além de outras doenças com as quais convivemos há mais tempo, como a Aids, a sífilis e as hepatites.
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Mas um mesmo alerta tem permeado as discussões: a preocupação com a queda nos índices de vacinação. Ex-presidente da SBI, o médico Clovis Arns, que participou da rodada de abertura do congresso, chegou a dizer que, se for necessário eleger um grande campo de ação para 2023, esse tem que ser a imunização.
Os infectologistas estão preocupados não apenas com a baixa adesão a vacinas mais recentes, como a da Covid-19, mas também com o alto risco de que doenças como a poliomielite e a difteria voltem a ser notificadas no país por falta de cobertura vacinal. São doenças para as quais existem vacinas há muito tempo no Brasil.
Apesar de se tratar de um congresso técnico, voltado para profissionais de saúde altamente especializados, o recado serve para toda a sociedade – em especial, para os gestores públicos. A retomada da confiança nas vacinas e a reconstrução da política de imunização no Brasil, que já serviu de exemplo para o mundo, é um dos maiores desafios que teremos pela frente.
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