O Laboratório Central (Lacen) enviou à Fiocruz, no Rio de Janeiro, testes de oito catarinenses que têm suspeita de reinfecção pelo novo coronavírus. O local de origem dos pacientes é mantido em sigilo.
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Na semana passada, outros seis casos suspeitos de reinfecção foram descartados pela Fiocruz. O processo de confirmação é bastante criterioso, e avalia se o paciente foi contaminado duas vezes, por cepas diferentes do vírus, com um prazo de pelo menos 90 dias entre a primeira e a segunda infecção.
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A comprovação pode ser prejudicada, por exemplo, se os testes feitos nas duas contaminações não forem de qualidade. Isso significa que, em alguns casos, a reinfecção não pode ser confirmada por questões técnicas. Por isso os registros são escassos.
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Outra hipótese avaliada por pesquisadores é a de reativação, em que o paciente é contaminado apenas uma vez, mas o coronavírus continua ativo. Nesse caso, a pessoa pode voltar a ter sintomas.
Ainda não há prazo para que a Fiocruz conclua as análises sobre a suspeita de reinfecção. O Estado ainda aguarda o resultado do sequenciamento de genoma das duas amostras de SC, enviadas em dezembro à Fiocruz, de pacientes que tiveram Covid-19 depois de retornarem do Reino Unido, onde foi identificada no mês passado uma nova variante do novo coronavírus. A mutação não causa doença mais grave nem aumenta o risco de morte, mas é 56% mais transmissível.
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