No dia 17 de junho, pouco antes de assumir oficialmente a presidência do Republicanos em SC, o deputado federal Jorge Goetten disse à coluna que respeitaria os acordos prévios para as eleições municipais – mas tentaria aproximar o partido do PL do governador Jorginho Mello  “no amor”.

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Vale sempre lembrar que, para “tomar” o Republicanos, o governador precisou convenceu Valdemar Costa Neto a reduzir a bancada do PL, cedendo Jorge Goetten. Não se trata de um movimento qualquer.

Um mês depois, pelo menos duas cidades já sentem os efeitos do novo Republicanos. Em Criciúma, depois de um longo namoro com o PSD, o partido deu as costas para Vaguinho Espíndola e anunciou apoio a Ricardo Guidi (PL).

Goetten vê espaço para renegociar “no amor” acordos do Republicanos

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Em Balneário Camboriú, a aproximação de Juliana Pavan (PSD) ainda era um flerte – mas não vingou. O partido vai apoiar Peeter Grando (PL), candidato do prefeito Fabrício Oliveira.

A questão, agora, é Itajaí. Com quatro vereadores, o Republicanos é um partido relevante na composição e vinha construindo uma parceria sólida com Osmar Teixeira, pré-candidato do PSD. Inclusive com possibilidade de indicar o vice.

Até agora, o comando local garante que nada mudou. Há, inclusive, um indicativo de que, em uma mudança forçada de direcionamento, o PL levaria do Republicanos “só o CNPJ”. Ou seja, o partido não trabalharia por outro candidato.

À coluna, Osmar Teixeira disse que está confiante nos acordos prévios, que Goetten sempre foi muito respeitoso e que não acredita num apoio do Republicanos ao PL “a fórceps”.

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