As novas Fragatas Tamandaré (F-200) da Marinha do Brasil, que estão sendo construídas em Itajaí pelo consórcio Águas Azuis, são uma arma de guerra. Adaptados do modelo alemão Mekko-100, os navios serão invisíveis a radares inimigos e terão alto poder de fogo.
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As embarcações são equipadas com sensores modernos, sonares que detectam outras embarcações a quilômetros de distância, canhões de diferentes envergaduras, metralhadoras e lançadores de mísseis e torpedos.
Boa parte do armamento já foi adquirida. Uma das compras mais recentes foi de mísseis antiaéreos britânicos Sea Ceptor/CAMM, considerado um dos mais modernos do mundo, que integra o sistema de defesa da Marinha Real. O contrato, com apoio logístico, é de 36,5 milhões de libras – o equivalente a R$ 218 milhões na cotação atual.
Na semana passada o estaleiro, em Itajaí, deu início ao corte das chapas para o casco e a superestrutura da primeira fragata. Foi o início, efetivamente, da construção dos navios, que marca um novo momento para a indústria naval catarinense e brasileira.
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O contrato de construção das fragatas é de R$ 9 bilhões, e o trabalho é conduzido pela alemã thyssenkrupp Marine Systems, em parceria com a Embraer Defesa & Segurança e a Atech. O contrato prevê transferência de tecnologia, e utilização de insumos nacionais para estimular a indústria local.
A primeira fragata será entregue em 2025. No auge de produção, o programa deve gerar 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos..
A produção em Itajaí já atraiu interesse internacional. Recentemente, representantes da Marinha do Chile estiveram em Itajaí para fazer prospecções.
Como será o armamento das fragatas
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