O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou pela extinção das três ações penais movidas contra o deputado Julio Garcia (PSD) na Operação Alcatraz, sem julgamento de mérito. O MPF fala em evitar discussões intermináveis sobre a validade das provas. A apuração é do chefe de reportagem da NSC TV e da CBN Floripa, Antônio Neto.
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Assinam o parecer os procuradores da República Alisson Nelicio Cirilo Campos, Carlos Humberto Prola Junior e Mario Sérgio Ghannage Barbosa.
A decisão agora caberá à juíza Janaína Cassol, da 1ª Vara Federal de Florianópolis. Em março, ela deu prazo de 30 dias para que o MPF se manifestasse sobre três ações contra Julio Garcia que foram desmembradas do processo original.
STJ anula provas contra Julio Garcia na Operação Alcatraz
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Essa separação decorreu da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, em novembro do ano passado, atendeu ao pedido da defesa e declarou “nulidade por ilegitimidade” de provas da Operação Alcatraz contra o ex-presidente da Alesc. O presidente da 5ª Turma, ministro Joel Paciornik, determinou então que fosse apurada a “existência de justa causa a partir de provas absolutamente autônomas” – o que levou à abertura dos novos processos.
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As discussões envolveram o direito de Julio Garcia a foro privilegiado por prerrogativa de função, uma vez que o deputado era conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) quando iniciaram as investigações da Operação Alcatraz.
Procurada pela coluna, a defesa do deputado informou que aguarda pelo posicionamento da Justiça. O advogado Cesar Abreu, que representa Julio Garcia, disse haver convicção de que não há prova de envolvimento do deputado em qualquer ato ilícito.
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