O Ministério Público Federal (MPF) divulgou nesta terça-feira (5) que denunciou 23 pessoas investigadas na Operação Narcos, deflagrada pela Polícia Federal em SC em fevereiro deste ano. O processo envolve crimes de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
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As investigações apuraram o uso de pequenas aeronaves e aeródromos por uma facção criminosa, que trazia cocaína da Bolívia e distribuía em diversos estados no país. A droga cocaína chegava ao país em voos que não passavam pelo controle oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Polícia Federal apontou o uso de pequenos aeroportos no Litoral de SC e no Vale do Itajaí.
O Ministério Público chamou atenção para a intensa movimentação financeira do grupo, em contas bancárias e empresas abertas com documentação falsa. Imóveis e automóveis de luxo eram constantemente adquiridos e transferidos, para dissimular o patrimônio dos membros da quadrilha.
No decorrer da operação, a Justiça determinou o sequestro de diversos imóveis de alto padrão, incluindo apartamentos em Itapema, Bombinhas, Porto Belo e um sítio em Canelinha. Também foram sequestrados 14 automóveis de alto valor, incluindo BMW X6 e um Land Rover, e seis aeronaves.
Dos denunciados, 11 permanecem presos desde 10 de fevereiro deste ano, data em que foi deflagrada a fase ostensiva da investigação. Apenas um se encontra foragido.
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O MPF requereu que, se confirmada a condenação, os bens adquiridos com dinheiro vindo do crime sejam confiscados definitivamente. Nesse caso, os denunciados terão que comprovar quais bens são compatíveis com seus ganhos legais.
O processo corre em segredo de Justiça, na 1ª Vara Federal de Itajaí.
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